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4 TERMOS E A SUA FAZENDA JÁ EM OUTRO NÍVEL
Todo santo dia quando o Sol nasce você toma uma decisão. Mesmo que não tenha se dado conta disso, você toma a decisão de seguir investindo na sua fazenda.
Você investe duas coisas na fazenda: tempo e dinheiro.
E eu digo que todo santo dia você toma a decisão de investir na fazenda, porque se você já possui a sua empresa rural, você já realizou o seu investimento no agronegócio e se você mantém este investimento, esta é uma decisão de seguir investindo.
Pois bem, e qual a importância disso?
A mensagem principal do texto de hoje é que você realmente precisa entender e enxergar a sua fazenda como um investimento seu. No fundo é disso que se trata.
Fazendas não são ONGs. São empreendimentos e precisam rentabilizar.
E eu já percebi que ocorre uma mudança de mentalidade considerável quando os produtores passam a entender e a enxergar a si próprio não como produtores rurais, mas sim como investidores rurais.
Por outro lado, temos que ficar atentos quanto a um ponto muito importante.
Você investe duas coisas na fazenda: tempo e dinheiro.
E eu digo que todo santo dia você toma a decisão de investir na fazenda, porque se você já possui a sua empresa rural, você já realizou o seu investimento no agronegócio e se você mantém este investimento, esta é uma decisão de seguir investindo.
Pois bem, e qual a importância disso?
A mensagem principal do texto de hoje é que você realmente precisa entender e enxergar a sua fazenda como um investimento seu. No fundo é disso que se trata.
Fazendas não são ONGs. São empreendimentos e precisam rentabilizar.
E eu já percebi que ocorre uma mudança de mentalidade considerável quando os produtores passam a entender e a enxergar a si próprio não como produtores rurais, mas sim como investidores rurais.
Por outro lado, temos que ficar atentos quanto a um ponto muito importante.
Se ver somente como investidor rural pode ser algo prejudicial e perigoso. É preciso se enxergar como investidor e como EMPRESÁRIO rural.
Podem ser a mesma coisa e podem ser coisas diferente. Depende do ponto de vista. Mas o que eu quero dizer sobre ser empresário E investidor rural é pensando na ideia de que você gerencie a fazenda de modo a CONSTRUIR um NEGÓCIO que seja RENTÁVEL em LONGO PRAZO.
Os quatro termos destacados acima são de fundamental importância.
Você precisa construir a sua empresa rural. Ou seja, você precisa desenvolve-la e não parar esse desenvolvimento nunca. Não é do dia para noite. As vezes não vai ser nem de um ano para outro. Pense sempre em desenvolver seu negócio para que ele esteja melhor a cada ciclo.
Também é importante que você entenda sua fazenda realmente como um negócio. E esse é o ponto em que vejo uma sútil diferença entre ser investidor e ser empresário.
O investidor, no sentido que estou trazendo, está preocupado em rentabilizar capital. Isso é crucial. Mas o empresário vai estar preocupado em equilibrar riscos e retornos e pensar na geração de valor da empresa.
Deixa eu te dar um exemplo.
Vamos pensar no mercado da soja para ficar mais fácil.
Você sabe quantos milhões de dólares são negociados por dia no mercado mundial da soja?
Eu também não faço ideia. Mas te asseguro que é um cifra enorme! Tanto nos mercados físicos como nas bolsas de valores com os contratos futuros e outros derivativos.
E bem... querendo ou não, têm gente extremamente inteligente neste mercado, gerenciando fortunas para fundos de investimentos e companhias agroindustriais.
O que eu quero dizer é que os mercados agropecuários são extremamente competitivos e, claro, vão existir anos muito bons. Mas também vão existir anos muito ruins.
Pense em desenvolver sua fazenda para conseguir desempenhar bem até em anos de mercado em baixa. Temos um artigo na série Gestor Rural sobre isso, de título Fazendas feitas para durar - recomendo a leitura.
Mas avançando no nosso raciocínio, não basta pensar em ter um negócio e não ser rentável. Aqui entra o papel de pensar como investidor rural.
Quais as melhores alternativas para rentabilizar capital? Onde colocar dinheiro e onde não colocar dinheiro? Comprar ou não comprar? Investir ou não investir? Aumentar ou não a produção? Contratar mais funcionários ou não?
Decisões que precisam ser analisadas com frieza e por meio de critérios técnicos para melhorar as chances de acerto.
E, por fim, nunca devemos nos esquecer do longo prazo.
Aí entramos no ambiente de gerenciamento de risco. Quando se pensa em longo prazo, devemos pensar em sobrevivência.
O primeiro objetivo de toda empresa é sobreviver. Sua fazenda só vai chegar no longo prazo se conseguir sobreviver até lá.
E eu volto às questões feitas anteriormente quando falamos sobre rentabilizar capital. Todas aquelas perguntas e decisões devem ser analisadas sobre a ótica de risco e retorno.
Quanto ao risco, acredito que temos muito a avançar neste ponto. Pense o seguinte: você deseja criar um negócio rural longevo? Algo que passe de gerações? Algo que seja, sei lá, de 30, 40 anos ou até mais?
Pois bem, neste caso, saiba que um risco de baixíssima probabilidade de ocorrência, mas com altíssimo grau de impacto é extremamente perigoso em um horizonte de tempo alongado.
Trago um trecho da carta anual da Sharp Capital que ilustra bem o tema: "A passagem do tempo pode erodir as fortalezas até das empresas mais dominantes e mesmo ínfimos riscos mortais ao negócio, com chance de apenas 1% de ocorrência por ano, acumulariam uma probabilidade fatal de 26% ao considerarmos um horizonte de análise de 30 anos."
O que é uma chance de 1% de ocorrência passa para 1/4 quando pensamos em mais longo prazo.
Por isso eu dou tanto valor ao risco e em analisar risco e retorno.
Lembre-se daqueles 4 termos destacados no início e eu acredito que você já estará começando uma gestão mais profissional da sua fazenda.
> CONSTRUIR
> NEGÓCIO
> RENTÁVEL
> LONGO PRAZO
Agora, não fique tímido. Me envie uma mensagem contando o que achou deste texto.
E para o caso de você sentir que precisa de alguma ajuda para desenvolver sua fazenda e levar os seus resultados para um patamar superior, entre em contato para que possamos te auxiliar nisso.
Um grande abraço,
AutorGabriel H. Lima Eng. agrônomo e fundador da Maja Consultoria
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